Baú da Freaks: She-Ra e as Princesas do Poder
Fala Freaks! hoje a pauta é indicação, e eu vou listar para vocês cinco motivos para assistir uma das animações mais fofas da Netflix, She-Ra e as Princesas do Poder:
História
Criada para guerrear, a corajosa Adora agora leva a vida como a superpoderosa She-Ra. Após se juntar à Rebelião, ela assume a difícil missão de proteger toda a humanidade do mal. O único problema é que sua melhor amiga ficou do lado da Horda do Mal.
Por mais que seja uma narrativa que tem cerne clichê, a história de Adora vai dando boas reviravoltas durante a trama e surpreende muito ao mostrar diferentes lados de seus protagonistas, que muitas vezes, apesar de serem do “bem”, tem camadas que revelam grandes defeitos, tornando-os humanos, ou o que os consideraria seres muito complexos naquela realidade.
Diversidade e a nova She-Ra
Nada sexualizada e com roupas próprias para o combate, a nova She-Ra é um ótimo exemplo de releitura
A artista Noelle Stevenson é responsável pela criação da nova She-Ra, algo polêmico antes do lançamento do desenho, pois a roupagem da personagem foi totalmente atualizada e não se parece nenhum pouco com a Adora dos anos 80.
Não há palavras para descrever o quão importante essa mudança foi, principalmente para as garotas mais jovens que conseguiram finalmente se ver dentro da personagem.
Muito além disso, o desenho também se mostra excepcional ao colocar em cena personagens dos mais diversos tipos e pensamentos, é lindo porque certamente você se verá em algum deles e essa sensação é inexplicável.
Trajetória emocionante
A animação é feita para toda a família, trazendo lições sobre amizade, amor, redenção, respeito e sacrifício.
É impossível não se apegar aos personagens, até mesmo aos vilões, como a Sombria, a Felina e o Hordak.
A relação entre a Adora e a Felina é muito complexa e nos deixa torcendo para que no final tudo se acerte, mas muitas complicações acontecem neste percurso.
Quanto a amizade do trio principal: Adora, Arqueiro e Cintilante, há altos e baixos que tornam essa trajetória ainda mais comovente. A cumplicidade entre eles e todas as brincadeiras nos fazer ficar extremamente apegados.
Então se um deles sofre, tu sofre.
Consequências
Você quer muita luta e poderes?
Pois toma!
She-Ra trabalha muito bem suas cenas de ação e, apesar de ser um desenho que também é destinado para crianças, tem sim consequências para os personagens.
Você pode esperar por ferimentos graves e até mesmo mortes, cada atitude tem seu respectivo desenrolar e não apenas os físicos, mas emocionais e políticas também.
O bom disso é que desta forma o desenho ganha um peso, um sentido maior e nos faz refletir sobre as atitudes que tomamos em nossas vidas.
Finalizada de um jeito perfeito
Em cinco temporadas lindas e emocionantes, com 13 episódios no máximo cada, não há enrolação.
Os personagens evoluem, se aprimoram, desenvolvem novos relacionamentos e acabam de forma completamente satisfatória, aliás, She-Ra é um dos poucos audiovisuais sobre o qual eu não tenho nada para reclamar do final, apenas que eu queria que tivesse mais.
Os fãs estão sempre subindo tags no Twitter pedindo um filme como continuação, se ele vier será bem-vindo, mas mesmo que não, a jornada é intensa e perfeita.
A única coisa que ainda posso dizer é: assistam!