As Bruxas de Mayfair não me prendeu e nem me afastou
Normalmente vejo uma série de oito episódios em uma semana, até em menos tempo, se seu gostar muito dela. Mas confesso que demorei para terminar As Bruxas de Mayfair, não porque achei a adaptação ruim, mas por faltarem aspectos nela que me deixaram sem ar ou cheia de curiosidade.
Em mais uma das produções do universo criado por Anne Rice, a série acompanha a Dra. Rowan Fielding, uma brilhante neurocirurgiã que descobre segredos obscuros sobre seu passado, isso, logo após o falecimento de sua mãe adotiva. Desnorteada pela perda e tentando entender o que mais se passa com ela, Rowan viaja para Nova Orleans, onde descobre os segredos de sua família: os Mayfair.
A conceituada família, da qual descobre fazer parte, comanda a cidade e é conhecida pela sua relação com a bruxaria, o que para a confirmação das suspeitas de Rowan, é uma grande verdade. No entanto, não são todos os Mayfair que possuem poderes, apenas as mulheres.
Apesar de saber que o foco da obra é em Rowan, o que mais senti falta em As Bruxas de Mayfair foi a exploração do poder e da personalidade das outras familiares dela, algo que agregaria mais na construção desse universo e no âmbito fantástico, pois sinto que ele é o que menos cativa aqui.
Por outro lado, gostei demais de entender como sua família chegou até onde estava: as riquezas, o poder e a influência, principalmente por termos um foco em como isso começou, com a primeira ancestral bruxa de Rowan, para a qual eu passarei todos os panos.
No fim, a série foi divertida, mas nada além disso. Espero que em sua segunda temporada, que já foi confirmada, a gente tenha mais magia, ancestralidade e mulheres em destaque.