Indiana Jones e Relíquia do Destino é divertido, mas não memorável
Indiana Jones não é bem o meu estilo de filme, mas eu queria muito assistir por conta da escalação de Phoebe Waller-Bridge e Mads Mikkelsen, dois atores dos quais gosto bastante. E claro, para além deles é sempre bom ver Harrison Ford, mas isso não é o suficiente para transformar esse filme em algo bom.
O novo longa segue o formato dos outros, com Indiana retornando para ação após as garras de um mal muito familiar ressurgirem. Mas, desta vez, ele tem o sangue de uma nova geração para o ajudar nas suas descobertas e em sua luta contra Jürgen Voller. Acompanhado de sua afilhada, Helena Shaw e de outros tantos amigos, o arqueólogo corre contra o tempo para recuperar um item que pode mudar o curso da história, dando a vitória da segunda guerra para os inimigos. Você já viu essa história antes?
Com uma trama repetitiva, a “primeira personagem preta da franquia”, que trabalha para os nazistas- mesmo sem querer- e tem pouco destaque na trama, mais um vilão genérico e uma caracterização que confunde muito, se não fosse pela relação de Helena e Indi, esse filme seria totalmente dispensável.
As interações entre os dois são engraçadas, cheias de ação e daquele sentimentalismo que fica ali no fundinho, escondido entre o sarcasmo dos dois e suas intenções bem distintas: a preservação de um item arqueológico e o preço que ele vale no mercado clandestino.
Sabemos que essa é a despedida do protagonista, mas acredito que apesar deste filme não ser dos melhores, deixa o terreno preparado para que Helena assuma a franquia. E eu espero que isso aconteça, ela é magnética, engraçada e quero ver mais de Phoebe Waller-Bridge no cinema.