FREAKS REVIEW

Lisa Frankenstein é o Heathers de 2024

Se você gosta de Heathers, com toda certeza vai curtir essa reimaginação pop da clássica história de Mary Shelley

Lisa Frankenstein me lembrou de Heathers (1988) na hora! Seja pela comédia ácida das verdades ditas pelos que desprezam a protagonista e até mesmo o plot principal, que envolve mortes engraçadas regadas a um romance um pouco estranho, certamente errado.

Escrito pela incrível Diablo Cody, a obra se passa em 1989 e segue a nada popular Lisa, que acaba reanimando acidentalmente um belo cadáver vitoriano durante uma tempestade. Levemente suicida e um tanto cansada das pessoas ao seu redor, vamos vendo a protagonista destilar sua insatisfação muito relacionável sobre as coisas, tornando-a cativante.

Como diferencial também temos a meia-irmã da protagonista, a otimista e sempre perfeita Taffy, que diferente da sua mãe horrível e padrasto negligente, incentiva Lisa a se enturmar, de um jeitinho um tanto sem noção também. O que eu mais gosto é disso: das falas muito absurdas que provavelmente poderiam sair da boca de um adolescente.

Em relação a parte Frankenstein da história, acho muito nojento e divertido o que acontece entre Lisa e esse corpo com o qual ela começa a criar uma relação. Por meio de uma série de assassinatos, ela reconstrói o homem de seus sonhos, utilizando uma cama de bronzeamento quebrada em sua garagem e juntos, eles embarcam em uma jornada assassina em busca de sua própria felicidade. 

Para finalizar, PRECISO falar dos figurinos de Lisa Frankenstein, que são simplesmente icônicos e muito importantes para contar a história. Se você gosta de Heathers, com toda certeza vai curtir essa reimaginação pop da clássica história de Mary Shelley.

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