Armadilha: corre que é cilada Bino!
Eu já sabia que Armadilha era um filme ruim, mas dentro de mim existia algo que se recusava a perder as esperanças em relação a esse filme do Shyamalan. Afinal, o trailer já entrega o que seria uma grande reviravolta do filme, então não tinha como a expectativa de um plot twist ferrar com tudo, não é?!
Não necessariamente.
No longa, Cooper leva sua filha adolescente para um show de música pop, onde percebe a presença excessiva de policiais ao redor e isso o deixa inquieto. Rapidamente, ele consegue descobrir com a equipe que trabalha no local, que ambos estão no epicentro de uma armadilha montada para capturar um serial killer, que no caso é ele.
Juro, nesse caso não seria mais interessante descobrirmos ali para o meio do filme que ele é o serial killer? Eu preferia isso a ver ele por mais de duas horas fazendo o FBI de palhaço por meio das conveniências mais ridículas de roteiro, que são entregues em uns diálogos complicados e umas situações que dão vergonha alheia.
O filme começou a ganhar um pouco mais da minha atenção quando um terceiro elemento foi acrescentado nele, mas isso dura por cerca de 20 minutos e depois passa a ficar cansativo também. É triste, porque a premissa é interessante, o ator principal é bom e o diretor é um dos que eu mais gosto de acompanhar.
Se eu fosse você, ficaria longe de Armadilha. Talvez o nome seja um alerta do seu próprio criador.
