Only Murders in The Building (4 temporada): a mesma fórmula e o mesmo conforto
Não tem como, toda vez que uma nova temporada de Only Murders in The Building sai eu paro tudo para acompanhar semanalmente o meu trio de amigos investigadores preferidos. A história continua a mesma, um assassinato acontece no prédio, mas é impressionante o domínio que eles têm ao adicionar sempre umas doses de drama muito boas que dão um toque de originalidade para cada uma das histórias.
Assim como no primeiro ano, a morte aqui é mais pessoal, atingindo dessa vez o nosso querido Charles, que perde Sazz. Essa foi uma personagem que eu demorei para entender e gostar, achava ela um tanto folgada nas primeiras temporadas, mas mais uma vez mostrando como um roteiro divertido e bem construído faz a diferença, eu chorei ao finalmente entender toda a doação e o carinho existente dentro da nossa vítima.
Neste ano, a série fez uma grande homenagem aos dublês e se aprofundou ainda mais na sua metalinguagem trabalhando em si sobre um filme que conta a história do podcast dos protagonistas. Eu amo quando fazem isso, em especial quando vemos atores interpretando outros atores em seus personagens, e aqui não poderia ser diferente! As adições do elenco continuam muito oportunas e eu encaro quase como um brinde em uma ótima compra, são um carinho.
Coisas que amei: não terem colocado um interesse romântico para a Mabel esse ano; o aprofundamento da relação entre o Charles e o Oliver; o episódio meio dailyvlog feito pelas irmãs Brothers; o nome irmãs Brothers; a ideia do podcast sobre profissões caninas e obviamente a presença ilustre da Meryl Streep, é impressionante o quanto ela ilumina a série e tá mais linda do que nunca.
Only Murders in The Building te vejo na quinta temporada, no Disney+.