O Eternauta e as invasões de mundo inteligentes

Eu amo obras que envolvam alienígenas, mas tenho um apreço especial pelas que trabalham planos elaborados de como a civilização humana vai cair. Esse é o caso de Guerra dos Mundos, de A Chegada (só que para o bem) e de O Eternauta, série argentina que adapta um quadrinho homônimo.
Neste último exemplo, vemos uma invasão que começa por meio de uma tempestade de gelo tóxica, que mata tudo o que toca. Logo depois, conhecemos uns animais primitivos que atacam humanos- eu pensei de início que fossem os aliens invasores, mas ainda bem que não foi isso- e terminamos a temporada entendendo que também existe alguma ferramenta de controle mental, transformando boa parte da raça humana em exército.
Eu amei o mistério da série, mas quando chegam os cascudos (aliens primitivos que atacam) comecei a me desinteressar pela obra, foram cerca de dois episódios empurrando com a barriga, até o momento em que eles se abrigam em um Carrefour e a história começa a fluir novamente.
Acho sensacional como O Eternauta abraça a cultura da Argentina, trabalha também o protagonismo em uma outra faixa etária e propõe uma invasão alienígena feita em etapas, cheia de pequenos ataques. Fiquei feliz por termos mais uma temporada confirmada e só posso esperar que ela saia em breve.
O Eternauta está disponível na Netflix.