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Quase Famosos: o filme de Penny Lane

Os figurinos do filme são todos muito bons

A proposta de Quase Famosos se encaixa muito no meu vício por Daisy Jones and The Six, então eu obviamente estava com esse filme na minha lista fazia um bom tempo. E que grata surpresa foi finalmente conhecer Penny Lane e, me identificar até que muito, com a irmã do protagonista dessa história.

Aqui acompanhamos William, que por obra do destino, tem seus artigos sobre bandas de rock lidos pelos funcionários da revista Rolling Stone. O jovem, de apenas 15 anos, recebe a oferta de acompanhar uma banda de rock durante parte da sua turnê e decide embarcar, ludibriado pela “atitude do rock” e pela enigmática Penny Lane.

Penny acredita que está no comando das situações, mas é apenas uma jovem de 16 anos encantada pela performance

Vamos lá, Penny é o coração do filme! E por mais que eu não goste um pouco do estereótipo Manic Pixie Dream Girl, ela logo se tornou uma das minhas personagens preferidas do tropo, ao lado de Clementine e Ramona Flowers. Brilhantemente interpretada por Kate Hudson, a personagem é interessante, ingênua e rouba todas as cenas nas quais aparece.

Para além dela, existe também uma construção bem interessante na relação de William com a mãe, da irmã com a juventude extremamente repressora que teve e toda uma batalha de egos acontecendo na banda Stillwater.

A ambientação do filme é muito boa, os figurinos também e eu sigo apaixonada pela cena em que eles cantam Tiny Dancer, que consegue transmitir a conexão que existem em fugir da própria realidade. Outra excelente cena é a do avião.

O filme tem uma cena que envelheceu extremamente mal, mas fora isso, é divertido e certamente vale ser assistido por quem ama música ou quer muito se tornar um jornalista- apesar da parte jornalística não ser nada condizente com a realidade.

Quase Famosos está disponível na HBO Max.

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