Doctor Who: um doloroso adeus ao Ncuti Gatwa

A 15ª temporada de Doctor Who, ou segunda da era Disney, tinha tudo para ser minha preferida. Os episódios começaram bem, eu estava amando as interações entre a Belinda e o Doctor, mas algo se perdeu ali no meio do caminho.
Senti que a partir de certo momento, a temporada voltou a ser mais sobre a Ruby do que sobre a Belinda, o que me fez perceber que não sabemos quase nada sobre ela, além do fato de que ama os pais, quer voltar para casa, agora tem uma filha e é enfermeira.
Não estou dizendo que foi tudo ruim, longe disso, eu amei demais os episódios Lux, O Poço, Lucky Day e A História e o Motor. Só que os demais, em especial os dois últimos, deixaram muito a desejar. Essa percepção veio forte pelo desperdício com o retorno de A Rani, assim como o Omega e os flashs da Susan. É impossível não criar expectativas, mas elas foram todas frustradas.
Me doeu também ver a despedida do 15º Doctor, ele merecia mais tempo de tela e, pelo menos mais uma temporada. De qualquer forma, seu final foi magnífico, tanto quanto sua interpretação de Doctor. Acho lindo o fato dele ser uma versão mais aprimorada de si mesmo, que não tem medo de demonstrar afeto e parece ter chego em um novo nível de empatia.

Vou sentir falta dele, mas pelo menos tivemos uma cena maravilhosa entre ele e a 13ª Doctor. Não tem como, foram os melhores minutos do finale sem sombra de dúvidas. Aliás, a surpresa dela não foi a única, tivemos também a volta do Bad Wolf e eu tô pensando um bocado sobre isso ainda.
Não faço ideia sobre o que acontecerá de agora em diante, mas sigo firme segurando a mão de Doctor Who.
A nova temporada da série está disponível no Disney+.