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Salvando o Ser Humano é um Wall-E mais adulto

Salvando o Ser Humano
Salvando o Ser Humano é poético, agridoce e especial

Com um traço bem realístico e seguindo os passos de Wall-E, na HQ Salvando o Ser Humano nós acompanhamos a história de um robô comprometido em completar sua missão no mundo, que neste caso é de salvar vidas.

Apesar de bem intencionado, por ser uma máquina, é difícil para o nosso protagonista entender como a vida humana é frágil e que todo pequeno ato pode nos salvar, como um copo de água, regar plantas e até mesmo a companhia de alguém.

Do meu ponto de vista, é como se o robô fosse uma criança, assim como Boya (outra personagem da HQ), isso, por não entender a maldade das pessoas e não conseguir compreender como um ser pode tirar a vida de outro. Essa inocência é bonita de ver e desperta uma esperança muito grande de que as coisas podem ser melhores.

Não quero estragar a história para você que ainda não a leu, mas gosto muito do rumo que as coisas tomam e me diverti bastante vendo o robô tentando encontrar um marido para Boya, isso dez anos depois da primeira vez em que eles se viram.

A relação entre a máquina e a menina é especial, e por meio dela vemos que o robô chega perto de experimentar o que significa amar alguém, mesmo sem ter certeza do que isso é ou dos sentimentos que o amor causa, como a dor, a saudade e a alegria.

Por fim, nosso protagonista percebe que sua missão não precisa ser seguida literalmente e que pode alcançar seus objetivos seguindo caminhos não tão óbvios, “mas como assim?!” Você me pergunta, e eu só posso dizer que você deveria ler esse quadrinho para entender melhor.

“Eu acho que se nós pudéssemos só encontrar o amor, o mundo seria menos horrível”

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