A Donzela é batido, mas me ganhou por ter uma protagonista feminina
Desde o começo já dá para perceber que algo ruim vai acontecer em A Donzela e confesso que essa foi a parte que mais curti: quando não sabemos bem como o “mal” vai se apresentar, mas temos a constante sensação de que ele está próximo.
Por isso, os primeiros 40 minutos do longa me empolgaram demais, fazendo com que o restante fosse quase como uma extensão dispensável, porém divertida da história de Elodie, que passa boa parte da obra fugindo de uma dagroa para quem foi entregue como sacrifício.
As formas que ela encontra para escapar do monstro são todas relativamente criativas, então se você curte ação e aquelas cenas de “se correr o bicho pega, se ficar o bicho come”, vai achar divertido ver a nossa heroína encontrando seu caminho para a liberdade e salvação.
Vale a pena conferir, no entanto, não posso deixar de comentar que algumas cenas careciam de mais cuidado quando o assunto são efeitos especiais, assim como as coreografias de ação. Aliás, se eu puder fazer uma segunda indicação, diria para você ir atrás do magnífico A Princesa, que tem suas semelhanças com A Donzela e é 100% porradaria de qualidade.
A Donzela está disponível na Netflix e a Princesa está no Star+.