FREAKS REVIEW

Bridgerton me deixou ainda mais apaixonada pelo romance de Penelope e Colin

Quatro primeiros episódios estão disponíveis na Netflix

Foram dois anos de espera, dois anos ansiando e me empolgando com cada material de divulgação de Bridgerton, até que finalmente veio aí: a primeira parte da terceira temporada desse romance, essa que conta a história do meu casal preferido do universo de Julia Quinn, que é composto por Penelope Featherington e Colin Bridgerton.

Não é exagero dizer que vi e revi as cenas dos quatro primeiros episódios várias vezes e nem tão pouco, afirmar que estou completamente encantada, feliz e surpresa com essa adaptação. Como fã do livro, sabia que haveriam muitas diferenças, mas fui agraciada com diversas cenas parecidas ou que homenageavam a obra original.

O que ajudou demais nisso foi a entrega de Nicola e Luke, os atores que interpretam os protagonistas do novo ano, pois além de se conhecerem por muito tempo, através de suas entrevistas pudemos perceber que eles criaram muita intimidade, deram voz e ainda mais profundidade para o desejo do casal, algo que fica bem nítido em suas cenas conjuntas, porque olha, que química!

Tenho que falar também do tropo dessa temporada, que envolve o meu amado “friends to lovers” e eu sei que muita gente não gosta, mas é uma das narrativas que mais cresce dentro de mim, porque é real e é palpável, assim como nossa protagonista feminina do terceiro ano. Aliás, eu poderia passar horas falando sobre isso, de como é precioso a escalação e o glow up da Penelope não se relacionar com emagrecimento e o quanto é lindo e importante termos uma protagonista gorda num romance.

Por esse e outros motivos, nessa nova temporada de Bridgerton eu me sinto vista, esperançosa, respeitada e acreditando em um tipo de amor mais possível de acontecer, sem um grande caos, que apenas vai crescendo e se transformando durante os anos. E como a própria Penelope fala em um momento na temporada, a gente não valoriza tanto aquilo que é simples, no caso dela estava se referindo ao pardal, mas eu estou falando de Polin mesmo.

Fora isso, os cenários, figurinos e as músicas continuam impecáveis, assim como as histórias que vão se desenvolvendo em pararelo ao casal principal, como é o caso da primeira paixão de Francesca Bridgerton e o amadurecimento de Eloise, que está finalmente ouvindo na cara o quanto é privilegiada e, algumas vezes, muito egoísta.

Para finalizar, só dizendo mesmo que Give Me Everything e a cena da carruagem se tornaram mídias marcantes na minha vida, simplesmente vendo e ouvindo no repeat porque olha… O que foi aquilo? Que entrega é essa? Onde eu arranjo um Colin Bridgerton para fazer essa cena da carruagem comigo?

Eu imagino que já tenha ficado nítido o quanto eu amei tudo nesses quatro episódios, então só me resta dizer que Bridgerton está disponível na Netflix e que com toda certeza espero vocês com um novo texto assim que a segunda parte da nova temporada chegar.

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