Love, Death and Robots (4 temporada): sempre existe espaço para mais criatividade
Essa leva de episódios de Love, Death and Robots foi devorada rapidamente por mim, sem nenhuma dor de cabeça e com pouca irritabilidade, achei os episódios muito interessantes e, ainda bem, não fiquei entediada com nenhuma das histórias, apesar de também não ter ficado completamente maravilhada.
Fiquei pensando em como escreveria sobre esse novo ano e decidi que falarei um pouco dos meus três episódios preferidos, o primeiro deles e o que chegou mais perto de eu querer ver mais foi Os Caras do 400, pois são tantas perguntas! Queria entender melhor o porquê daqueles seres humanos terem poderes, será que faziam parte de um experimento? Como funciona essa divisão de grupos? Eu poderia ter um episódio somente das divas patinadoras? Há profundidade e uma construção de mundo excelente aqui, pois mesmo sem vermos muito, é nítido que neste mundo existem regras e que suas consequências são reais.
Já Pois Ele Se Move Sorrateiramente foi o segundo episódio envolvendo gatos na temporada e me pegou muito por expor a forma como vemos esses felinos, fazendo isso de uma maneira poética e espiritual. Eu amei que a disputa entre o diabo e os gatos é de igual para igual, pois os bichanos são extremamente poderosos e sabem disso. Essa história me fez questionar verdadeiramente quem venceria, afinal, quem é mais forte: o diabo ou os gatos?
Gosto muito quando Love, Death and Robots mistura humanos com animação e é isso que acontece de maneira perfeita em Gólgota, um episódio que facilmente poderia se tornar um filme e nos questiona de maneira fantástica sobre como estamos enxergando o nosso mundo, será que estamos perdendo o foco de onde estão as verdadeiras divindades? Hoje em dia sabemos que poucos enxergam Deus na natureza e isso é no mínimo irônico.
Para finalizar, como de costume, segue a minha sequência de episódios preferidos: 4, 10, 6, 3, 7, 8, 5, 9, 1 e 2.
Love, Death and Robots está disponível na Netflix.
