Tartarugas Até Lá Embaixo se tornou minha adaptação preferida do John Green
Estava com saudades de ver histórias do John Green sendo adaptadas, por mais que nem sempre sejam fiéis, gosto muito de quase todas: A Culpa é das Estrelas me fez chorar copiosamente; Cidades de Papel tem um elenco que me encanta muito; Quem é Você, Alaska? A mais fiel em minha opinião e sobre Deixe a Neve Cair eu prefiro não opinar…
Mas esse texto não é sobre nenhum desses filmes ou série, aqui falaremos sobre Tartarugas Até Lá Embaixo, que na minha opinião é a adaptação “mais adulta e madura” do autor. Derivada de um livro homônimo e que foi sucesso em seu lançamento, a história acompanha Aza Holmes, de 16 anos, que navega em uma enxurrada interminável de pensamentos invasivos e obsessivos que não consegue controlar.
Aza é metódica, tem problemas com germes e bactérias, possuindo também Transtorno Obsessivo-Xompulsivo. Para ela, o equilíbrio entre ser uma boa filha, amiga, adolescente e aluna é mais que complicado, especialmente quando decide que quer fazer uma faculdade longe de sua casa, tendo que se planejar para enfrentar a mãe e conseguir o dinheiro necessário para isso.
Tudo muda quando um bilionário da cidade, que é foragido da polícia, desaparece misteriosamente e uma farta recompensa em dinheiro é oferecida para quem encontrá-lo. Com a ajuda de sua melhor amiga, Daisy, nossa protagonista decide embarcar na missão de descobrir o que aconteceu com ele.
Tratando as questões de Aza e Daisy com muita sensibilidade e responsabilidade, Tartarugas Até Lá Embaixo me emocionou em várias de suas cenas, seja pela amizade forte que vemos em tela ou até mesmo pelas conversas filosóficas de Aza com seu interesse amoroso, psicóloga ou palestrante preferida.
Para além disso, o filme é esteticamente lindo, tem ótimas atuações, personagens extremamente interessantes e uma narrativa muito atual, que ao meu ver, ganha vida no momento certo e com as mensagens corretas. Afinal, quem é que nunca se viu numa espiral gigante de pensamentos? É menos assustador perceber que não estamos sozinhos nisso.
O filme está disponível na Max.
