The Acolyte foca exatamente onde não deveria
Os comentários negativos sobre The Acolyte normalmente vem carregados de um show de horrores repleto de preconceitos, o que eu repúdio completamente e, infelizmente, enxergo como um padrão entre alguns fãs da obra. Para eles, The Acolyte realmente nunca será uma boa série, mas saiba disso, ela não é de todo ruim.
Com ótimas cenas de luta, coragem para dar desfechos definitivos e alguns personagens bem cativantes, o maior erro de The Acolyte é não saber onde focar. A série conta a história da ex-padwan Osha, que é acusada de assassinar quatro mestres jedi e junto com Sol, que a treinou na infância, busca provar sua inocência.
Já no primeiro episódio descobrimos que ela tem uma irmã gêmea e aí começa a ladainha… Não que isso seja ruim, mas foi mal trabalhado e a trama estaciona nisso, tem vários episódios (3, 4 e 7) que dão voltas e voltas sem sair do lugar. Temos a relação de Osha com a força, o passado de Qimir, a culpa de Sol e a carismática Jecki, mas tudo isso, que é o verdadeiro tesouro da obra, fica em segundo ou terceiro plano.
Se vale a pena ver? Com toda certeza vale, pelo menos o episódio 5 e o 6.
A série está disponível no Disney+.