Um Lugar Silencioso: Dia Um mostra o poder dos atos mundanos
Já tinha assistido aos dois outros filmes de Um Lugar Silencioso, mas infelizmente não tive nenhuma das experiências no cinema, isso, até a estreia de Um Lugar Silencioso: Dia Um, filme spin-off que se baseia no universo criado por John Krasinski.
Sobre a experiência em sala, eu preciso dizer: QUE DELÍCIA! Pensei que como sou assustada e barulhenta, gritaria algumas vezes durante o filme, mas a obra é tão imersiva que até mesmo os meus reflexos se adaptaram a este mundo. É surreal ter a percepção sobre como somos barulhentos, principalmente, quando o silêncio se instaura ao nosso redor e isso vale para o meu universo e para o deles.
No longa, acompanhamos a chegada dos alienígenas à Terra, mas desta vez estamos situados em Nova York, uma cidade cheia de vida e barulho, que perde esses dois adjetivos em um único dia. O mais interessante é que além dessa mudança drástica de clima logo no começo de Um Lugar Silencioso, temos também uma protagonista que foge do clichê “quero sobreviver a qualquer custo”, porque Sam quer apenas realizar um último desejo.
Junto com seu gato de apoio e um desconhecido muito ansioso, chamado Eric, vemos como a força de um desejo simples, mundano e muito humano, faz com que para Sam, as adversidades de um apocalipse se tornem apenas um mero detalhe num momento de acolhimento da morte.
O filme está em cartaz nos cinemas.