FREAKS REVIEW

Asteroid City é estranho e engraçado 

Vale a pena conferir, ao menos a cena do alienígena

Com um elenco estelar, composto por Tilda Swinton, Bryan Cranston, Edward Norton, Maya Hawke, Steve Carell, Matt Dillon, Hong Chau, Willem Dafoe, Margot Robbie, Scarlet Johansson, Jeff Goldblum e mais, Asteroid City pode não agradar a todos, mas é memorável.

O longa, que imprime o tão peculiar estilo de Wes Anderson, me agrada demais por não ter medo de ser único e, mais que isso, pelo cuidado que tem em sua fotografia. No entanto, sei que pode soar robótico, monótono e sem graça aos olhos dos outros, principalmente pelo ritmo que se propõe a ter. 

Se passando na década de 50, Asteroid City nada mais é do que um filme no qual se encena uma peça. A história segue uma convenção organizada para unir alunos e pais em uma competição acadêmica, até que o caos repentinamente se instala, deixando todos em quarentena.

O acontecimento em questão é uma aparição alienígena, mas assim, a mais original que já vi na vida! Ela é engraçada e combina demais com essa vibe esquisita que o filme tem. Para vocês entenderem um pouco do que estou dizendo, separei algumas frases: “Sua mãe tem interesse em astronomia? Mais ou menos, ela tem interesse no estrelato”, “Você é viúvo? Sim, só não conta para os meus filhos” e “Seus filhos são bem estranhos comparados com pessoas normais”.

Gosto das atuações, das interações entre os personagens, do sarcasmo das falas, das caracterizações, da fotografia, dos cenários, da aleatoriedade contida em momentos como o “enterro” da mãe das meninas bruxas, a pose para foto do alienígena e o jogo de nomes feito pelos jovens prodígios.

Asteroid City, por mais que não seja o seu tipo de filme, vale a pena ser visto.

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