Guerras Territoriais finamente nos mostra mais de Korra e Asami (COM SPOILERS)
Guerras Territoriais começa exatamente de onde o Livro 4 de A Lenda de Korra parou, mostrando inclusive, coisas que ficam subentendidas no final da animação. Mas antes de falar sobre Korrasami, que é o meu casal, vou explicar um pouco da trama para vocês.
Aqui, vemos Korra e Asami retornando à Cidade República, onde não encontram nada além de conversas políticas e conflitos dos humanos vs. espíritos. De início, o desenvolvedor milionário Wonyong Keum planeja transformar o novo portal para o mundo espiritual em um parque de diversões, potencialmente cortando uma conexão já tumultuada com os espíritos. Enquanto isso, o novo líder da Ameaça Tripla, Tokuga, está determinado a unir as outras tríades sob seu governo, não importando o custo.
Sobre Korra e Asami, acompanhamos a viagem delas pelo mundo espiritual, sendo que temos cerca de 10 páginas dedicadas a isso e achei todas elas revigorantes e necessárias, esse casal não foi tão desenvolvido no desenho e merecia uma atenção especial aqui. Também achei muito importante ver os outros personagens lidando com o relacionamento delas, alguns tem reações mais severas como o pai de Korra e Mako, no entanto, entendemos que ali não há preconceito, e sim, que eles precisam de tempo para compreender a situação.
Além disso, temos a maravilhosa Kya incentivando Korra a se sentir mais confortável com sua cultura e sexualidade, deixando claro que é bissexual e que foi apoiada por Aang e Katara, já que seus pais respeitam o amor e todos os sentimentos positivos existentes, aliás, descobrimos que Kyoshi também era LGBTQIA+ e esse é mais um fato que me faz amar essa mulher.
Mudando de assunto, no limite de Cidade República acompanhamos um dos pontos altos da história, Zhu Li, que pede apoio a todos que puderem ajudar os milhares de evacuados famintos e desabrigados que se mudaram para lá depois do ataque de Kuvira. Em Zhu Li vemos uma verdadeira líder: uma mulher organizada, solidária e que serve a população com eficiência, admito que fiquei muito feliz de ver a personagem crescendo na trama e se tornando a nova presidente de Cidade República.
Outro enredo da história é a força policial, comandada por Lin e que agora tem Bolin como integrante, já expressei muitas vezes como acho o personagem carismático, e aqui, sinto falta de vê-lo se encontrando na vida, acho que todos os personagens tem rumos bem definidos em A Lenda de Korra, mas Bolin flutua pelas tramas sem ter algo impactante ligado a ele, um propósito maior explícito, gostaria de ver isso em outras histórias.
Quanto aos monges do ar, é verdadeiramente emocionante acompanhar eles prosperando desde Aang -passando pelos discípulos do ar- até Tenzin e o surgimento de novos dominadores. Gosto da voz ativa de Jinora dentro do grupo, mas confesso que também queria ver mais de Ikki, Meelo e de Bumi (o filho mais divertido de Aang, que nem aparece nesta história).
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