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As Garotas do Ônibus: uma ótima pedida para os fãs de The Bold Type

Jornalistas de diferentes idades, abordagens e posicionamentos se encontram todas em um mesmo dilema

Enquanto jornalista, sempre me divirto assistindo produções nas quais posso ver personagens atuando nessa profissão. Foi assim que me apaixonei por Gilmore Girls, The Bold Type, Not Dead Yet e As Garotas do Ônibus: Jornalistas de Campanha.

A série é inspirada nas experiências de Amy Chozick como repórter política, por isso, parece tão real e identificável em alguns pontos. Confesso que não conheço muito do funcionamento pré-eleitoral norte-americano, então além de me divertir, sinto que também acabei aprendendo bastante.

Outro aspecto positivo da série é que apesar das personagens principais não serem reais, parecem ser! Passamos os episódios com quatro jornalistas de estilo de reportagem e personalidades totalmente diferentes e é lindo ver elas iniciando uma amizade que reverbera tanto na vida pessoal, quanto na vida profissional de todas elas.

Acho curioso e muito legal o fato de que eu gosto de todas as protagonistas, obviamente minhas preferidas são Lola e Grace, mas percebo qualidades e características intrigantes em todas elas, incluindo também Sadie e Kimberlyn.

Para além das discussões sobre política, liberdade de imprensa, ética jornalística e o tratamento das repórteres em uma profissão que ainda é muito machsita, vemos também abordagens bem interessantes sobre aborto, tecnologia, casamento e outros diversos assuntos.

Me diverti horrores com As Garotas do Ônibus e espero ansiosamente por uma segunda temporada. A série possui 10 episódios e está disponível na Max.

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