FREAKS INDICA

Brick: no final, o problema é o ser humano

Ao longo da jornada, Tim e Olivia descobrem seu caminho de volta um até o outro

Imagina acordar de madrugada e ver que toda a sua casa foi tomada por blocos escuros e irregulares. O que você faz? Espera até que o socorro chegue ou até a parede abrir? Simplesmente aceita o que está acontecendo? Ou tenta a todo custo sair, para entender o que está acontecendo?

Este é o dilema de Brick, novo filme da Netflix que me prendeu do começo ao fim. Aqui, acompanhamos um casal que está a beira da separação e se vê no meio desse pesadelo, com paredes ao redor de todos os cômodos, algo similar aos muros existentes no relacionamento deles. O nosso trunfo se dá ao fato de que Tim e Olivia são programador e arquiteta, respectivamente, o que faz com que tenham as habilidades perfeitas para fugir dessa situação.

Durante sua jornada, que parece um grande escape room, novos personagens surgem e vão morrendo de causas que descobrimos ao longo do filme, o que eu entendo, mas poderia ter sido feito de uma forma mais interessante. De qualquer maneira, eu adorei o longa e especialmente o final dele… Me assusta, mas achei bem corajoso, parece que o mal vence.

Será que teremos continuação? Eu acho que não, mas tem até espaço para isso.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *