Wandinha: muitos enredos e pouco aprofundamento (2 temporada)

A primeira parte da segunda temporada de Wandinha foi mediana, em especial por essa incessante necessidade que a série tem em arranjar interesses amorosos nada profundos para seus personagens, o que começou na primeira temporada entre a protagonista e Xavier, passando agora para Enid e Bruno.
Não que os quatro primeiros episódios não tenham lá um molho, eu adorei principalmente toda a ida de Nunca Mais para o acampamento, mas honestamente, eu não poderia me importar menos com o Feioso, a trama da mãe da Bianca e essa história da arrecadação de fundos do novo diretor.
Com o tempo (a chegada da segunda parte), vamos entendendo a conexão entre as histórias e como todas essas pontas soltas fazem algum sentido, criando uma construção até que bem legal, mas olha o tempo que “perdemos” chegando até esse ponto! Sinto que eles deveriam ter espalhado mais as histórias, como por exemplo, a relação da personagem da Billie Piper com Hydes e a trama alfa da Enid, coisas que são realmente interessantes e só ganham destaque no final.
Sinto que Wandinha não se aprofunda muito nas tramas e isso pode até deixar a série fácil de assistir, mas ao meu ver, também torna ela menos interessante. Eu me diverti, adorei que tivemos mais dos Addams aqui, gostei muito do plot da troca de corpos e ainda mais da introdução da Agnes nessa história, mas realmente fui anestesiada pela demora do lançamento e pelas tramas que pareciam estar ali só para preencher espaço.
A segunda temporada de Wandinha está disponível na Netflix.