Baú da Freaks: Katla apresenta trama recheada de suspense
Fala Freaks! Mais um conteúdo fora do universo norte americano pra vocês! Dessa vez é sobre uma série. A produção islandesa tem um nome marcante: KATLA. Que também é um vulcão localizado na Islândia. Com uma premissa dramática e recheada de suspense, estreou na Netflix no mês de junho e prometeu um bom mistério.
Ela entregou? Sim. A gente fica bem atento em todos os 8 episódios da primeira temporada. São episódios longos, mas uma série curta. Ultimamente tem sido padrão as séries serem de 8 a 10 episódios. Agora temos visto séries que contam com 6 episódios. Isso é muito bom, desde que cumpra com o prometido; assim como também podemos acompanhar outras produções. Mas é ruim também, pois acaba sendo pouco para explorar tanta coisa.
A produção islandesa faz a gente passar muito frio. E o lugar é bem escuro, cheio de cinzas. Com esse cenário denso, vemos surgir uma pessoa coberta de cinzas. E não é alguém conhecido não. Pelo menos a primeira vista não se pode identificar aquela mulher. Ela literalmente ressurge das cinzas. Quem a encontra só consegue pensar que é alguém perdido, apesar de ser um fato muito estranho alguém estar em uma área tão inóspita.
De toda forma, houve uma mega devastação ocasionada pelo vulcão, mas a trama se desenvolve após um ano do acontecimento. E após a primeira mulher misteriosa aparecer, vai surgindo mais gente. Gente que não deveria aparecer ali, por assim dizer. Ainda mais saindo do vulcão. Oi? Beira ao sobrenatural. Sem dar muito spoiler, é uma ficção rodeada de cinzas, mistério e com algo sobre-humano pairando na atmosfera gelada da Islândia.
Surpreende com algumas atuações sim – não digo todas, pois achei alguns personagens bem bestas; e eu digo personagens, pois não sei se foi a intenção de trazer esse estilo ao personagem ou se o ator é ruim. Mas o personagem que mais gostei foi a Gunhild. E a que menos gostei foi a Grima. Ela não conseguiu me cativar não. Achei fraca. Outra que me incomodou foi a Raquel. Tinha algo rolando e ela parecia que estava com uma venda nos olhos. Os atores são de certa forma desconhecidos, a não ser que você consuma conteúdos fora dos mais assistidos, no caso dos islandeses.
Há também elogios para o idioma nativo, mas eu acabei vendo dublado – estou numa fase de dublados e eu que sempre fui contra, mesmo assim, foi uma experiência interessante. Poderia ser uma minissérie mais enxuta sim, com algumas cenas encurtadas e/ou deletadas sim. De maneira geral, a produção agrada. Mesmo com a catástrofe do vulcão, a comunidade se mantém firme em suas raízes, enquanto a maioria já saiu dali.
Os mistérios que emergem do gelo só poderiam abalar as estruturas e os sentimentos daqueles que ali permaneceram. E você… Vai querer se aprofundar nesse misterioso universo do Katla com suas aparições cobertas de cinzas?