Life is Strange – Dust nos mostra mais consequências das escolhas de Max
Depois da difícil escolha entre salvar Chloe ou Arcadia Bay, em Life is Strange- Dust, acompanhamos a visão de uma Max que decidiu por ficar bem, e em Seattle, com seu amor e melhor amiga. No entanto, após um ano da tempestade, estranhas visões começam a surgir, fazendo com que nossa protagonista questione sua realidade. Durante a HQ nos colocamos na mesma situação em que ela e começamos a desconfiar do que nos é mostrado, já que aparentemente nem tudo o que Max vê é real.
Mas será que Chloe está viva? O que aconteceu com todas aquelas pessoas que Max deixou para trás? Vamos descobrindo aos poucos dentro dos curtos quatro capítulos, que juntos, somam cerca de 100 páginas. Eu sinceramente não gosto muito da Max, acho que ela é uma protagonista bem sem sal e que muitas vezes parece ter uma dependência emocional absurda na Chloe (o que acho que é a mais pura verdade), no entanto, gostei de acompanhar a trajetória dela lidando com as terríveis consequências do que fez, e do que eu quando joguei Life is Strange, também fiz.
Além disso, devo dizer que como em dois dos jogos da franquia, Chloe dá uma vida impressionante para a história, que personagem sensacional! Acho que a obra não teria graça nenhuma sem ela lá, então nada mais justo do que explorar uma linha do tempo em que ela exista. Não darei spoilers aqui, mas acho que foi um grande acerto termos um espaço dedicado para a superação do luto de Chloe, já que ela perdeu tantas pessoas que amava e precisava muito desse fechamento. Quanto ao final, achei muito surpreende e nos abre espaço para mais histórias centradas em Max, Chloe e até mesmo em Rachel, seja no passado ou em linhas de realidade diferentes.
Para finalizar digo que assim como nos jogos, a HQ nos apresenta uma história visualmente linda, emocionante e com personagens extremamente cativantes.