O Pai da Noiva é um filme engraçado, mas que não encanta como o original
Um tempinho atrás, a HBO Max lançou um remake de O Pai da Noiva, icônico filme de comédia/romance de 1991. Na nova obra, acompanhamos Andy Garcia interpretando o pai protetor, que agora, encontra no tradicionalismo (e machismo) motivos para se opor ao casamento da filha preferida.
Na trama, quando Sofia volta após um ano e recém-formada da faculdade de direito, traz consigo uma surpresa imensa: está noiva. Contudo, nada deste casório parece normal aos olhos de seu pai, já que Sofia pediu o namorado em casamento, quer pagar o evento com o dinheiro próprio, não aceita um casamento católico e também, cubano.
Adicionando um pouco mais de confusão para a história, Billy e sua esposa também não andam nada bem no próprio casamento, estão fazendo terapia de casal e optam pelo divórcio, no entanto, pela notícia da filha mais velha, decidem continuar com o casamento de faixada.
Gosto de como a obra foi atualizada no sentido de trazer um pouco mais de diversidade para a produção, que aborda tradições mexicanas e cubanas, além de ter diálogos em espanhol e prezar por trazer alguns atores estrangeiros, como o maravilhoso e meu crush de Rebelde, Diego Boneta.
Aliás, também é interessante o fato de termos um noivo que não exala essa masculinidade gritante exigida tanto por Billy, quanto pelo pai de Adan. Inclusive, esse foi um dos motivos que me fez torcer pelo romance do casal, que foge um pouco dos padrões impositivos de relacionamento, possuindo ótima química e uma história interessante.
Preciso falar ainda sobre a força das melhores deste filme: Sofia, Cora e Ingrid, mulheres inteligentes, decididas e que não abaixam a cabeça para qualquer um dos caprichos de Billy, mostrando que sabem muito bem o que querem e que dinheiro algum mudará isso.
Para finalizar, digo que ainda prefiro o filme original, mas depois de assisti-lo, certamente recomendo que dê o play e se divirta com a nova história de O Pai da Noiva.