Amor à Primeira Vista é fofo, rápido e esquecível
Li A Probabilidade Estatística do Amor à Primeira Vista, de Jennifer E. Smith, há muitos anos, mas se tem algo que me lembro deste livro, era que li rapidamente e me diverti bastante durante a experiência, algo que não se refletiu tanto durante o meu tempo vendo o filme.
Na obra, quando Hadley perde seu voo para Londres, acaba conhecendo o britânico Oliver e, sente na hora uma forte conexão. Juntos, eles encaram uma viagem longa que parece passar em um piscar de olhos- o que de fato acontece no filme. Como espectadora, senti falta de ver mais deste voo, pois parece que a proximidade entre os dois não acontece de forma tão natural.
No entanto, a obra não se passa apenas dentro do avião, assim que chegam à cidade, Hadley e Oliver se separam no aeroporto de Heathrow e tentam se encontrar em meio ao caos, o que parece impossível. Enquanto ela vai para o segundo casamento do pai, ele enfrenta o exótico velório de sua mãe, sendo que nesses eventos, aprendem a importância de se abrir para os sentimentos e para as surpresas da vida.
Com 1h30 de duração, a obra passa rápido, mas não deixa uma marca durante sua exibição, faltando entregar aquilo que tornou esse livro um sucesso de vendas. O destino não parece tão surpreendente, a conexão é meio fraca e os protagonistas são apenas ok, nada mais que isso.
Amor à Primeira Vista está disponível na Netflix.