Andor revive a vontade de assistir Star Wars
Eu já tinha ouvido falar muitas coisas boas sobre Andor, inclusive, fui persuadida (é uma forma de se dizer) a assistir por dois amigos: Allan e Lucas, mas mesmo com tanta validação, sentia que não ia me interessar pela série. E qual não foi minha surpresa quando não só gostei, como também, me vi vibrando e sofrendo pelos personagens?!
Na obra, que já tem sua segunda temporada confirmada, acompanhamos Cassian Andor- personagem de Rogue One- durante os primeiros dias de formação de uma aliança em oposição ao Império Galáctico. Só que aqui, ele ainda não é um rebelde, é um ladrão em busca da sua irmã perdida e de uma vida melhor.
Nos dois primeiros episódios eu já tinha identificado os ótimos pontos técnicos da trama (atuações, fotografia, trilha sonora etc.), mas não sentia nada em relação ao Cassian, algo que só mudou no momento em que ele começa a interagir com novos personagens como Kino, Karis e Cinta.
Além desses que citei e estão diretamente relacionados às desventuras de Cassian, temos ainda os personagens que apenas orbitam essa história, mas também são magníficos, como Mon e Luthen, duas influentes figuras decisivas durante toda a narrativa, que mostram as diferentes formas de lutar por um mesmo objetivo.
Aliás, como pode eu ainda não ter falado sobre a forma como Andor crítica e escancara a podridão e o doutrinamento que existem nos regimes totalitários, essas estruturas que como dito na série, não se sustentam sozinhas. Eu poderia falar sobre os ótimos discursos que abordam isso, mas vou deixar para vocês assistirem.
A série está disponível no Disney+.
