Argylle não chega no potencial e nem na derrocada de Kingsman
Existem diretores com uma assinatura extremamente marcante e isso acaba sendo bom e ruim ao mesmo tempo, por exemplo, no caso de Argylle eu já sabia exatamente o que esperar: os pontos de destaque e as grandes derrapadas da saga de Kingsman.
O ponto é que o filme consegue mesclar os dois de uma maneira mais suave, pois tem um estilo único, uma trilha sonora sensacional, aquelas lutas e diálogos muito específicos, mas sem nenhum bom exagero, tendo momentos “over” sem propósito algum.
Na obra, Elly é uma renomada autora que ficou conhecida por uma série de romances de espionagem que acompanham o agente Argylle. Porém, a trama deixa de ser apenas uma ficção e acaba se tornando realidade, colocando a escritora no centro de uma perigosa teia de assassinatos.
Todos os momentos de Elly aprendendo a lidar com essa vida de espiã são muito legais, me arrancaram boas risadas, no entanto, o problema começa quando a obra vai criando plot twist em cima de plot twist, fazendo com que as reviravoltas percam todo o sentido.
Argylle é muito longo, mas compensa com seu elenco estelar que chama atenção a todo momento, dentre eles temos: Dua Lipa, John Cena, Henry Cavill, Sofia Boutella, Sam Rockwell, Ariana DeBose, Bryce Dallas Howard, Samuel L. Jackson e mais.
No fim, a obra não é tão boa quanto Kingsman, mas também não é tão ruim quanto Kingsman.
