Barbie é o filme do ano!
Se você acompanha o Instagram da Freaks (@portalfreaks), já deve saber que eu estava muito ansiosa para assistir o filme da Barbie. Caso não, agora sabe que eu estava! Todo o marketing do longa foi uma experiência imersiva pra mim, na qual me entreguei completamente e me diverti muito, por isso, falar sobre o filme se tornou extremamente difícil.
Há tanto para dizer, muitos detalhes para explorar e eu nem sei o que fazer com todas essas informações aqui, provavelmente terei que reassistir Barbie mais umas duas vezes para organizar todas as minhas ideias. Mas enquanto isso não acontece, vamos lá: se eu entrei naquele cinema sem saber exatamente qual seria o plot completo do filme, seus reais vilões e o motivo para a Barbie deixar de ser “perfeita”, também acho que vocês não deveriam saber, faz parte ir descobrindo aos poucos e garanto que é recompensador.
Nesse sentido, o mais importante é ir ao cinema aberto para entrar nesse mundo fantástico e muito bem construído, no qual Dua Lipa é uma sereia, Nicola Coughlan uma diplomata, Issa Rae a presidente, Emma Mackey uma física e Margot Robbie a Barbie padrão, tem como ser mais perfeito? Bom, além de todas essas grandes atrizes, dos maravilhosos Kens e os momentos em que vamos reconhecendo cada um dos trejeitos das bonecas, a forma como brincávamos com elas e tudo mais, outro ponto que me ganhou foi a temática principal do longa, que em minha interpretação, pode ser definida como: é muito difícil crescer sendo uma mulher.
São tantas as contradições, cobranças e inseguranças da nossa existência sendo mostradas em tela que se torna impossível não arder de raiva, rir sarcasticamente e sentir alívio por saber que não estamos sozinhas, todas nós passamos por isso, mesmo que em níveis de intensidade completamente diferentes. Dando um laço nessa trama abordada de forma tão cuidadosa, temos o monólogo da America Ferrera, que expressa o quanto é cansativo equilibrar tudo o que o mundo exige.
Junto a isso, o arco da Barbie aborda algo intrínseco ao desenvolvimento humano, que é a complexidade e beleza das relações, sendo as imperfeições existentes nelas, formas de liberdade, um passo para nos livrarmos da sensação de que nunca seremos o suficiente, de que estamos sempre falhando, quando na verdade, estamos apenas aprendendo. É lindo ver essas ideias expostas em tela e melhor ainda absorver isso ao som de Billie Eilish, que com toda certeza será indicada novamente ao Oscar.
Aproveitando que falei sobre trilha sonora, é necessário exaltar e muito essa! Para além da música principal, temos Charlie XCX, Tame Impala, Sam Smith, Dua Lipa e muitos outros artistas arrasando aqui, mas o destaque maior vai para o meu querido Ryan Gosling, que entrega tudo e mais um pouco com a performance de Just Ken, um dos momentos que me fez chorar no cinema.
Para finalizar quero fazer minhas apostas sobre as indicações de Barbie no Oscar 2024, que também podem ser vistas como elogios que quero fazer ao filme, mas que me fariam continuar escrevendo sobre ele por horas: Melhor Filme, Melhor Direção (Greta Gerwig), Melhor Ator (Ryan Gosling), Melhor Atriz (Margot Robbie), Melhor Canção Original, Melhor Figurino, Melhor Maquiagem, Melhor Roteiro Original e Melhor Design de Produção.
Espero que Barbie leve muitas estatuetas para casa, pois definitivamente é um dos melhores filmes de 2023.