Baú da Freaks: Solos é tocante e inovadora
Com apenas sete episódios de 30 minutos, Solos conseguiu me fazer refletir sobre minhas memórias, o amor que tenho pelo próximo, as pequenas escolhas que podem mudar tudo e até mesmo sobre a vida pós pandemia.
A obra é antológica e cada episódio nos apresenta uma história focada na forma como o ser humano se relaciona com as tecnologias e, ao mesmo tempo, com os conceitos básicos existentes na nossa “programação”: amor, medo, saudosismo, solidão, arrependimento, depressão, desejo… Por conta de alguns desses sentimentos, recomendo que assista aos poucos e tire um tempo para refletir.
Outra dica muito importante é que apesar dos episódios serem independentes, vale a pena ver na ordem da Prime mesmo, já que as histórias se passam no mesmo universo e você pode achar pequenas referências delas umas nas outras.
Quanto a parte técnica, Solos é um primor em fotografia, texto e trilha sonora, no entanto, se destaca mesmo pelas atuações, e que atuações! Aqui temos uma aula com Morgan Freeman, Anne Hathaway, Constance Wu, Helen Mirren, Anthony Mackie, Uzo Aduba, Nicole Beharie e um elenco secundário que ajuda nossos protagonistas a brilharem muito.
Recomendo que assistam e antes de me despedir, deixo aqui a minha ordem de favoritismo dos episódios, do que mais gostei para o que menos gostei: 5, 1, 6, 3, 4, 2, 7.
Até a próxima Freaks!