Buscando… entrega trama mais simples, mas muito eficaz

Invertendo a ordem dos longas, assisti Buscando… depois de Desaparecida, o que foi um grande erro, porque entendi a trama do primeiro filme, que é mais simples embora tão chocante quanto a do segundo, extremamente rápido.
Na obra, após uma jovem de 16 anos desaparecer, seu pai pede ajuda às autoridades locais. Sem sucesso, após 37 horas, David decide invadir o computador de sua filha para procurar pistas que possam levar ao seu paradeiro.
Com o Tumblr e o Facebook em alta, já que o ano em que o filme se passa é 2015, as tecnologias utilizadas para investigar o paradeiro de Margot são reconhecíveis e mais críveis. Diferente de Desaparecida, eu sinto que conseguiria montar o mesmo quebra cabeças que David e, por isso, o longa parece exigir menos atenção, é mais palatável.
Da mesma forma, as soluções para que os personagens apareçam em telas de computador são mais usuais, visto que a gente também acompanha muitas reviravoltas por pronunciamentos da polícia, através de lives, vídeos do YouTube e notícias da TV.
Alguns pontos que merecem reconhecimento são: a montagem, a construção dos personagens, a atuação de John Cho, que transparece todos o desespero e a raiva de um pai que perdeu sua filha, além do roteiro, que não duvida da inteligência dos seus espectadores.
O filme está disponível na Claro TV+.