Crítica 3ª Temporada de Ragnarok – Um fim triste para muito potencial!
Fala Freaks! E assim como a série Ragnarok da Netflix, eu também voltei e vim trazer uma crítica fresquinha dessa série que ganhou seu terceiro e último ano recentemente. Antes de começar vamos recapitular algumas coisas, primeiro: SPOILERS A FRENTE! Não diga que não avisei.
Ragnarok foi uma daquelas séries que me chamou muita atenção à primeira vista, afinal ela tinha uma premissa muito interessante para um fã de mitologia como eu: trazer os mitos antigo para uma pegada moderna, algo que estamos de certa forma órfãos desde a catastrófica versão live-action de Percy Jackson e os Olimpianos. Em Ragnarok conhecemos a pequena cidade de Edda, na Noruega, onde ali diziam ter sido o último embate entre os deuses nórdicos e os gigantes, o Ragnarok. É nela que após anos, Magne Sayer e seu irmão Laurits, retornam com sua mãe após a misteriosa morte de seu pai alguns anos antes e ali Magne encontra seu destino.
Ragnarok apesar de ser uma produção pequena em comparação a outras e com um orçamento muito reduzido tinha tido uma boa primeira temporada e uma segunda ainda melhor. A primeira temporada focou em apresentar a jornada de herói de Magne, com ele junto do espectador aprendendo sobre Edda, seus poderes e principalmente sobre seus inimigos, a família de gigantes que sobreviveu ao Ragnarok e comandava a cidade de Edda com sua fábrica. Apesar da série em primeiro momento focar muito na narrativa teen e até mesmo se distanciar dos mitos, a série sobreviveu para uma segunda temporada ainda melhor com direito a chegada de outros deuses, a forja do martelo Mjornir, o nascimento de Loki (que pasmem era o irmão de Magne o tempo todo, sim Netflix a gente sabia desde o primeiro episódio u.u) e também o nascimento e a primeira aparição de Jormungand, a serpente do mundo. A terceira temporada então tinha como missão mostrar o embate final dos deuses e dos gigantes, algo que era extremamente esperado, porém, infelizmente não foi o que aconteceu. Ragnarok tinha muitas pontas soltas das ultimas temporadas e fechá-las em uma única temporada de seis episódios era um extremo desafio, porém a série optou por um roteiro preguiçoso e cheio de barriga, o primeiro episódio mostra novamente que os deuses se separaram depois que Magne novamente decidi que não irá usar seu martelo por conta de seu irmão e que pior iria enfrentar os Jotuns de maneira legal, sem o uso de sua força fazendo com que seus companheiros se separando. A temporada decorre com Magne decaindo cada vez mais por conta do martelo, que passa a carregar a todo mundo e a usar como uma arma contra os Jotuns para conseguir o que quer, se tornando cada vez mais arrogante e narcisista. Em diversos momentos a série opta por um roteiro preguiçoso e sem sentido, mostrando detalhes que não levam a lugar nenhum. A cereja do bolo vem no último episódio que vem como um tipo de prólogo para o quinto episódio onde vemos a tão esperada guerra simplesmente acontecendo na cabeça do protagonista, já que no último episódio deuses e gigantes decidem pela paz e não pelo derramamento de sangue bem a lá “We Are de the World”. No fim, Ragnarok foi uma série que prometia muito e tinha uma boa premissa, porém que não foi bem aproveitado no fim se tornando mais uma série que será esquecida no catálogo da Netflix, resta agora a nós fãs de mitologia a espera por uma obra que reacenda novamente a chama da paixão e que não nos engane como Ragnarok fez.
Nota: 5 de 10
P.S: Fiquem abaixo com o trailer da temporada, outro Marketing muito bem feito que me enganou, famosa escola de Esquadrão Suicida.