Outer Banks retorna menos emocionante e mais bonita

Outer Banks é aquele tipo de série teen que tem personagens que fazem muita burrada, mas conseguem ser super apaixonantes e identificáveis. Por isso, eu estava louca para voltar a ver JJ, Kiara, Pope, Cleo, Sarah e John B e, somente isso, já valeu a terceira temporada da série.
No novo ano da obra, os Pogues são logo tirados de seu tempo de paz na ilha deserta, isso, ao serem resgatados por uma figura misteriosa, que acaba se revelando capanga do novo vilão de Outer Banks. E já aproveito esse momento momento para falar mal de Singh, que não gerou nenhum medo, tinha motivações mal explicadas e pouco apareceu nesta temporada.
Na contramão dele, Rafe e Ward foram responsáveis por ótimas cenas e, apesar de serem péssimos, estão com um carisma gigante em tela, sendo ainda, os grandes terrores de John B, Sarah e os demais Pogues.
Aliás, entrando um pouco mais nos acontecimentos da trama, apesar de ainda estarem lutando pela cruz, os mais odiados de OBX acabam sendo jogados em uma corrida para conseguir o tesouro de El Dourado, o que no fim, achei bem interessante.
Com episódios iniciais de tirar o fôlego e outros pingos de ação em determinados capítulos, meu maior problema com Outer Banks foi a falta de ritmo, principalmente, por deixar tudo para ser resolvido no episódio 10, que teve cerca de 1h20 e eu achei bom, mas tinha potencial para entregar muito mais.
Nesse sentido, enquanto alguns núcleos mereciam mais destaque: como Pope e Cleo, ou até o próprio Singh- para que pudesse de fato ser ameaçador-, tivemos muito do personagem mais misterioso dessa série, o desaparecido Big John, que para minha surpresa, acabou se revelando um grande insuportável.
As aparições do pai do John B certamente foram um dos fatores que mais tirou pontos dessa temporada para mim, pois teve momentos em que eu sentia muita vontade de pular cenas, algo que não acontecia nem no segundo e nem no primeiro ano.
Agora, separo um momento para falar do que mais gostei na série, que foram as maravilhosas locações, os bons efeitos especiais, a fotografia belíssima e a trilha sonora que continua perfeita. Já em termos de história, eu ainda acho o máximo ver o Topper sendo feito de trouxa, fiquei apaixonada pelo romance do JJ e da Kiara e continuo achando a Sarah sensacional, passo todos os panos possíveis para ela.
Por fim, também fico satisfeita ao saber que meus nenês conseguiram pegar o tesouro e, mais que isso, que terão a oportunidade de estar em uma nova trama, um pouco mais maduros e muito ricos, em busca do tesouro do Barba Negra.
Que venha a quarta temporada de Outer Banks!