FREAKS REVIEW

Depois do Universo mostra que o Brasil tem potencial para bons clichês

Giulia Be estreia no mundo dos filmes

Conheci o trabalho de Giulia Be recentemente e me encantei com o talento desta cantora que, em Depois do Universo, também se mostra uma boa atriz. Nesta nova comédia romântica da Netflix, atribuo destaque também para Henry Zaga, que no filme, conquista Nina e a todos nós.

O longa, que é bem longo mesmo, conta a história de Nina, uma talentosa pianista que precisa lidar com o lúpus, uma doença autoimune que ataca seus rins. Ela vê seus sonhos se perderem entre sessões de hemodiálise e a espera por um transplante.

Porém, a jovem se surpreende ao conhecer Gabriel, um dos médicos que faz parte da equipe que cuida dela, e que vai ajudá-la a enfrentar suas inseguranças, e lutar por seu objetivo de tocar na Orquestra Sinfônica de São Paulo.

Como esperado em um bom filme com música, este dá o destaque certeiro para apresentações da protagonista e incrementa bem o dom dela à narrativa. Com ótimas escolhas de repertório e um trilha sonora que representa bem os personagens, vale a pena procurar pelas músicas no Spotify.

Outros pontos importantes de se ressaltar são a linda fotografia, a química do casal, as lindas locações usadas para gravação e o cuidado ao abordar assuntos sérios como doação de órgãos, lúpus e a vontade de viver.

Depois do Universo é simples, mas eficaz em mostrar que nosso país pode fazer ótimas produções clichês.

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