Maratona Oscar 2023: Tár
Um dos últimos filmes da minha maratona do Oscar 2023- que esse ano foi bem menor do que eu queria que fosse- é Tár, que ganhou destaque por concorrer na categoria principal e também pela grande chance de vitória por meio da atriz Cate Blanchett.
No longa, conhecemos Lydia Tár, uma renomada maestrina/compositora, que concilia de forma impessoal e bem distante o trabalho como a primeira diretora musical de uma grande orquestra alemã, a vida em família e os antigos “relacionamentos” que teve.
Em mais da metade do filme, observamos Lydia sendo grossa, manipuladora, fria e, ao mesmo tempo, muita boa em seu trabalho. Essa é uma personagem difícil de gostar, principalmente, quando começamos a perceber o abuso de poder que ela exerce sobre as mulheres por quem se interessa.
Estava achando tudo isso bem entendiante, até o momento em que uma morte inesperada acontece e começa a destruir a elaborada fachada de Lydia, fazendo com que o filme ganhe um ritmo novo, mais dinâmico e hipnotizante.
Se você gostar de música clássica ou tiver curiosidade para entender um pouco sobre o trabalho de uma orquestra, vale a pena conferir.