O Lar das Crianças Peculiares é um filme peculiar
Guardo muitos filmes da infância com carinho e, se tivesse assistido O Lar das Crianças Peculiares quando era mais nova, certamente o longa estaria ao lado de Matilda e Desventuras em Série como um dos que me fascina.
Com uma trama um tanto lúdica e personagens interessantes, que possuem habilidades bizarras e invejáveis, este filme começa bem sombrio e com o tempo vai dando espaço para seu lado mais infantil, que é onde me conquista.
No longa, após a estranha morte de seu avô, o jovem Jake parte com seu pai para o País de Gales. Lá, ele pretende encontrar a srta. Peregrine, atendendo ao último pedido do avô, que lhe disse que “ela contará tudo”.
E é no orfanato das crianças peculiares que as histórias fantásticas que ouviu durante toda a vida, algumas muito assustadoras inclusive, se realizam. Lá, Jake descobre que há uma fenda temporal, onde a srta. Peregrine vive e protege várias crianças dotadas de poderes especiais.
Com bons efeitos especiais, vilões dignos de medo e situações que exigem que as crianças trabalhem em equipe, gostei de toda a jornada que tive. E nas cenas em que fui tirada daquela realidade, tinha plena consciência de que era porque o filme não era para o meu público-alvo.
Esta é uma obra de fantasia infanto-juvenil sensacional e me entristece saber que não teve continuação. Quem sabe, assim como Desventuras em Série, somos agraciados com uma adaptação no formato de seriado não é?!
Espero um dia ver mais de O Lar das Crianças Peculiares.