Only Murders in the Building entrega temporada mais fraca, mas não menos interessante
Diferente de todas as outras duas temporada de Only Murders in the Building, nessa, consegui acertar quem era o assassino com três episódios de antecedência. Talvez seja prática, mas acredito que tenha relação com a trama deste ano, que foi um pouco mais fraca.
Sem tantos episódios inovadores e novos personagens cativantes, senti que a terceira temporada não aproveitou o grande potencial que tinha, afinal, Charles, Oliver e Mabel estavam investigando um assassinato nos bastidores de um espetáculo da Broadway e eu queria ter visto mais disso.
Por mais que estrelas tenham se juntado ao elenco, como Paul Rudd, Ashley Park e, até mesmo, Matthew Broderick, o roteiro não ajudou a abrilhantar suas presenças, sendo a grande exceção, Meryl Streep interpretando a doce, misteriosa e talentosa Loretta.
Nesse sentido, preciso ainda falar do carisma negativo do novo interesse amoroso de Mabel. Vamos lá, primeiro que não acho necessário todo ano termos alguém para ela se relacionar, mas se tivermos, deveria ser ao menos uma pessoa com quem a personagem tem química, o que não foi o caso. Acho muito mais interessantes as interações dela com Theo e Cinda, algo que pouco foi mostrado.
Quanto ao final, como já disse, achei o menos emocionante e mais óbvio. No entanto, nos prepara para uma quarta temporada mais pessoal, já que o alvo dos assassinatos agora é o nosso querido Charles e isso tem potencial! Espero poder rever Lucy, conhecer mais da dublê de Charles e, talvez, vê-lo quando era mais novo.
Enfim, enquanto uma nova temporada não chega, me contento em assistir as duas primeiras da série que, ao meu ver, entregaram muitos momentos mais icônicos e marcantes, esses sim, que merecem ser comentados.
Only Murders in the Building está disponível no Star+
