Primeiras Impressões: No Mundo da Luna
A HBO Max tem poucas produções brasileiras, mas parece que está tentando mudar isso. Uma das atuais apostas do streaming é o foco em obras populares e que já fazem sucesso entre os jovens, como é o caso dos livros de Carina Rissi, que começam a ser adaptados por No Mundo da Luna.
Na série, Luna é uma recém-formada jornalista em busca de trabalho e, por ter origem cigana, acaba aceitando escrever o horóscopo para um portal de notícias usando cartas de baralho herdadas por sua família.
Para a surpresa da garota, o baralho com séculos de história começa a se comunicar diretamente com ela, expressando de formas não tão óbvias, o que ela precisa ouvir para prosperar tanto na carreira, quanto nas amizades e, principalmente, no amor.
Com uma premissa tão divertida, ótimos atores e a produção da HBO Max, confesso que esperava muito mais dessa obra. No Mundo da Luna não é ruim, mas é engessado, tem personagens irreais e umas falas que me deixaram preocupadas com uma questão: será que existem jovens assim nos dias de hoje?
Se existirem, eu nunca os conheci e pretendo passar bem longe do que eles parecem representar: instantaneidade absurda, personalidades pré-definidas e concepções muito claras sobre como as coisas da vida parecem, não sei, muito simples.
No fim, infelizmente, nem meu apreço pelas cartas de tarot ou pela abordagem do jornalismo foram suficientes para me deixar com vontade de continuar assistindo No Mundo da Luna, série que abandono em seu primeiro episódio.
