Scarlett Johansson me vendeu a lua e o mundo do marketing
Como comunicadora eu amo assistir filmes que retratam os bastidores do jornalismo, da publicidade, do marketing e da assessoria de impressa, principalmente, os que mostram como nem tudo é bonito e na maioria das vezes se transforma em perrengue, algo que acontece de uma forma engraçada em Como Vender a Lua.
O filme trabalha com fatos para contar a história fictícia da especialista em marketing Kelly Jones, contratada para consertar a imagem pública da NASA e tornar a corrida espacial, que na época era um tanto descreditada em solo americano por conta dos constantes avanços da União Soviética, em algo pop.
Kelly, interpretada por Scarlett Johansson, vira o jogo por meio do seu charme e de várias falcatruas, mostrando que mais do que credibilidade, é importante ter lábia! E por mais que o filme seja caricato em seu retrato e suas ações de marketing, também carrega muita verdade no que nos mostra.
Gosto especialmente do trabalho de assessoria de imprensa feito por ela, que certamente sabe o que dizer e como dizer. Essa é a parte do filme que mais me encantou, mas o foco está mesmo na relação de Kelly com Cole Davis, diretor de lançamentos da NASA.
Eu gosto dos dois como um casal, mas como disse, ao meu ver tem muitas coisas mais interessantes no filme. Por exemplo, acho sensacional a ideia deles caçoarem sobre uma fake gravação do homem na Lua, uma daquelas teorias da conspiração que uns malucos acreditam, também adoro o que eles fizeram com os personagens secundários, todos muito interessantes, existe uma pitada de humor único nas interações do Woody Harrelson que sempre me ganha.
Como Vender a Lua está disponível na Apple TV+.