Scooby-Doo Trick or Treat tenta inovar no Halloween
Assisti Scooby-Doo Trick or Treat pelo plot (o fato de ser a primeira animação em que vemos Velma apaixonada por uma mulher) e fiquei feliz pelo que vi. No novo filme, que se passa na época de Halloween, exploramos um pouco mais sobre a necessidade da turma em desvendar mistérios e todo o mercado que se gera por causa disso.
Mercado? Sim, mercado!
Quando a Mistério S.A. rastreia Coco Diablo, chefe do notório sindicato do crime de fantasias, todos os vilões ficam sem vestimentas e, com isso, nossos protagonistas não tem mais crimes para solucionar.
Mas o tempo de pausa dura pouco, pois de repente, dopplegangers da turma surgem em Vila Legal para ameaçar o Halloween. Agora, cabe às crianças intrometidas – e sua improvável nova parceira, Coco – desmascarar o pilantra e salvar o Dia das Bruxas.
De início notei algumas diferenças que não foram negativas, mas me impactaram um pouco, como a famosa música de Scooby-Doo que tem um novo ritmo, mais lento e diria até que na vibe indie. Além disso, o desenho ganhou um traço mais atual e, mesmo assim, revisitou os antigos em uma espécie de flashback.
Um outro aspecto positivo é o fato de começarem o enredo mostrando que Daphne achava que não fazia muita coisa na equipe, para depois, vermos ela notando que cria os planos, ouve todos da turma e, pode ser sim, considerada uma das líderes da Mistério S.A.
Por fim, eu não podia deixar de falar sobre a Velma apaixonada por Coco, que foi no mínimo uma graça! As duas desenvolvem uma cumplicidade legal durante a aventura e fica bem explícito que não é apenas uma amizade, algo que acho muito importante.
Esse é mais um daqueles filmes divertidos do Scooby-Doo, não é nada diferente, mas isso não o faz menos legal.