FREAKS REVIEW

The Handmaid’s Tale constrói uma boa ponte para o final 

Série entrega um final que mostra as prováveis duas responsáveis pela queda de Gilead

Como uma panela de pressão prestes a explodir, a quinta temporada de The Handmaid’s Tale mostra como toda série tem salvação, principalmente, se escolher seguir por um caminho novo, que não se utilize de violência ou sofrimentos cíclicos apenas para chocar.

Neste novo ano, a série se centra em uma importante questão, uma que, inclusive, acaba sendo “resolvida” durante os dez episódios: o ódio direcionado aos refugiados, que em uma inversão de papéis, agora são os estadunidenses. Gosto de como a obra não enconde o horror contido nesta situação, que só piora e no nono capitulo, chega ao seu ápice.

Um outro tópico sensível e que achei que seria mais explorado é o resgate de Hannah, história que infelizmente fica apenas de plano de fundo para outras tantas narrativas, como a rivalidade entre June e Serena, a reaproximação de June e Luke, além da ruptura definitiva entre June e o Comandante Laurence.

Todas essas tramas são importantes, mas não suprem a falta de uma história para Moira e Rita, mais destaque para tia Lydia e Janine, além de contexto sobre a escola de esposas de Gilead, assim como a politicagem interna que está acontecendo nisso que chamam de um país.

Mesmo com algumas ressalvas, considero esta uma ótima temporada de The Handmaid’s Tale, com episódios extremamente sensíveis e que trazem consequências reais para os personagens, fazendo com que, finalmente, a série se encaminhe para um bom encerramento.

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