Thor – Amor e Trovão exagera nas piadas, mas acerta nas relações
Eu não tinha a mínima vontade de assistir Thor – Amor e Trovão e, depois de postergar tanto tempo, finalmente fui conferir o filme, que para minha surpresa não é de todo ruim como imaginei que fosse.
No longa, o Deus do Trovão está numa jornada diferente de tudo o que já enfrentou – a procura pela paz interior. Mas a mudança de Thor é interrompida por um assassino galáctico conhecido como Gorr, o Carniceiro dos Deuses, que procura a extinção de todos os deuses. Para combater a ameaça, Thor pede a ajuda da Rei Valkiria, de Korg e da ex-namorada Jane Foster, que – para surpresa de Thor – empunha o seu martelo mágico, Mjolnir, e se intitula a Poderosa Thor.
O meu maior medo era de que este filme colocasse a Poderosa Thor apenas como um interesse romântico do protagonista, no entanto, o destaque que tivemos nela e na Valkiria me animou demais. Mesmo que não tenhamos visto as personagens brilharem em outras obras, nesta, elas certamente tem seus momentos.
Além das duas, destaco Amor e as outras crianças que aparecem na obra, todas muito boas e que tornam aquilo que poderia ser um brega ruim, em um brega bom. E Thor – Amor e Trovão sabe ser brega! O filme entrega isso através dos visuais coloridos, das músicas do Guns, das piadas exageradas e dos personagens non sense.
No fim, a obra é engraçada, leve e tem um final que esquenta o coração. No entanto, não é a melhor do Taika Waititi e parece estar presa em uma caixinha ditada pela Marvel, passando longe de ser inesquecível.
Thor – Amor e Trovão está disponível no Disney+.