Orgulho e Preconceito e Zumbi é uma boa galhofa
Envolver zumbis em um romance clássico me parece uma péssima ideia, mas surpreendentemente deu muito certo com Orgulho e Preconceito. Talvez seja por conta do humor britânico ou até mesmo por Elizabeth já ser uma personagem com muita personalidade, mas amei essa mistura irreverente.
Nesta adaptação, uma praga misteriosa torna o país em um campo de guerra. Ninguém está a salvo uma vez que os mortos voltam para aterrorizar os vivos. A situação faz com que Elizabeth Bennet, mestre das artes marciais e armas, una-se ao Sr. Darcy, um cavalheiro bonito, mas arrogante. Deixando de lado as suas diferenças pessoais, eles se juntam em uma tentativa de salvar seu país.
Não achei que os zumbis pudessem se encaixar tão bem na história, até pensei que teríamos rumos diferentes por conta deles, no entanto, a trama mais aventuresca só trouxe mais brilho ao romance, que aqui parece até ter mais faísca. Inclusive, a cena que mais gostei foi uma na qual Elizabeth e Darcy tem luta de espadas, é um tanto besta e ao mesmo tempo sexy, o que culmina em um ótimo resultado.
Se este filme se levasse a sério acabaria como um terrível desastre, contudo, reverendo Collins, interpretado por Matt Smith, e Mrs. Bennet, feita por Sally Philips, são grandes destaques na comédia do longa e dão a ele uma quebra necessária. Outra coisa que garante uma boa diversão é vermos as garotas Bennet chutando a bunda dos zumbis, o que acontece em cenas de ação até que bem legais.
Essa obra divertida, ousada e brega está disponível na Netflix.