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Baú da Freaks: Cruella

Cruella
Emma Stone incorpora os trejeitos clássicos da animação

Aqui vemos uma versão bem mais nova de Cruella, na época em que ainda se chamava Estella e lutava por reconhecimento no mundo da moda. Aos poucos, esse universo e toda a competitividade dele começa a liberar o seu verdadeiro eu, a rebelde e engenhosa Cruella.

O filme acerta em muitos pontos, mas não existe destaque maior do que os figurinos que são deslumbrantes e dignos de ganhar Oscar, vejo esse filme como um grande referencial de moda para o futuro, ao lado de O Diabo Veste Prada, Sex and the City e até mesmo Gossip Girl. Eu não queria dar spoilers aqui, mas preciso falar do vestido que literalmente sai do lixo, pois me vi aplaudindo ele de pé, que peça de roupa mais linda!

Outra coisa que merece elogios é a trilha sonora, composta por músicas que tem um tom sombrio (vilanesco), pop e ao mesmo tempo retrô. O mais legal é que o longa ganha muita identidade com isso, se tornando um dos mais descolados da Disney, e ouso a dizer, seu melhor live action.

Acho que o mais importante e o que uma galera tinha medo, era de que a história fosse romantizada, afinal, violência animal é coisa séria e não tem justificativa, mas a verdade é que isso não se aplica ao caso e me senti aliviada por esse motivo. Antes mesmo da persona Cruella, Estella não se importava em sabotar os outros, era desobediente e bastante trambiqueira (essa última parte eu gostei demais).

Pois bem, devo dizer que as poucas coisas que me incomodaram nessa experiência foram a duração do filme, que é extremamente longo sem nenhuma necessidade, e também o CGI, que ali no final dá uma descambada grotesca, mas eu como fã de Teen Wolf segui firme e forte.

Antes de terminar o texto parabenizo a Emma Stone pelo trabalho feito, ela arrasa como protagonista e traz alguns dos trejeitos da animação, além de colocar na Cruella toques originais, dando mais profundidade para a vilã.

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