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Baú da Freaks: Sombra e Ossos entrega uma ótima primeira temporada 

Numa daquelas gratas surpresas da Netflix, fomos apresentados a história de Sombra e Ossos, que acontece no universo Grisha ou Grishaverso, um mundo destruído pela guerra, com foco na personagem de Alina Starkov, que em um momento de perigo, acaba por descobrir um poder tão incrível que pode ajudar na libertação do seu país, dissipando-o das sombras.

Ao mesmo tempo, conhecemos outros personagens que estão em busca do poder de Alina, entre eles, o ambicioso Kaz, que junto com sua gangue fará de tudo para ganhar dinheiro e status. Vi a série sem ter lido os livros e antes mesmo de terminar a primeira temporada, já estava sedenta por mais material deste universo que é tão rico e cheio de personagens fascinantes. Acho que apenas por este começo já dá para perceber o quanto gostei de Sombra e Ossos, e ouso dizer que esta é uma opinião muito comum entre os espectadores, já que a série apresenta mistério, mitologia profunda, poderes, casais épicos e muita ação, daquele jeitinho que tanto amamos!

Os primeiros episódios tem alguns detalhes que me deixaram confusa, no entanto, são informações que vão ficando mais claras com o tempo e só me instigaram a continuar vendo a série, inclusive, a revelação sobre o verdadeiro vilão de Sombra e Ossos me impressionou, sinto que fui enganada direitinho… Vocês que não tinham lido o livro sentiram isso também? Quanto as partes que mais gostei, definitivamente foram todas as cenas dos Corvos. Kaz conseguiu me conquistar, assim como Jesper e Inej, juntos eles roubam a atenção da trama de Alina e se mostram complexos demais, todos fogem dos estereótipos que seriam destinados a eles, apresentando personalidades dúbias, dezenas de defeitos e o mais importante, deixando claro que só podemos confiar neles quando estão interagindo uns com os outros.

Outra boa surpresa foi a trama de Nina, apesar de muito solta do restante das histórias, a Grisha foi a que mais me fez entender sobre os poderes desse povo, além de ao meu ver, se mostrar contra o Darkling, fazendo bem aquela vibe de espiã dupla. Sinto que a personagem terá um caminho bem legal mais para frente, e não estranharia nada se ela e os Corvos virassem os principais da história depois do encerramento do arco de Alina.

Alina Starkov
Conforme as temporadas forem passando, talvez Alina perca o protagonismo da série

Agora sobre os efeitos especiais, confesso que eles me deixaram confusa, ora eram bons e me deixavam de boca aberta, ora me tiravam deste mundo fantástico, fazendo com que eu me questionasse se estava assistindo a mesma série de cinco minutos atrás. Esse foi um dos poucos pontos que eu não gostei, mas imagino que em uma segunda temporada isso pode ser resolvido, e mesmo se não for, eu sou forte, assisti Teen Wolf.

Não falei muito sobre Alina até o momento, mas a verdade é que gosto da personagem, ela é corajosa, representativa e leal, no entanto, não sinto que ela se destaca perto de tantas figuras icônicas, principalmente porque percebi que sua história é a mais arrastada, começa bem, mas tem uns dois episódios de barriga e depois volta a engatar. Sobre o final, eu amei como a série encerrou as pequenas histórias e nos preparou para ver um cruzamento maior entre elas, teremos Nina e os Corvos de um lado, Zoya, Mal e Alina se reencontrando novamente e um Darkling com ainda mais sede de vingança.

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