BGS 2024: a dominação dos patinhos e da boa energia
Participo da BGS desde 2019, mas acredito que foram poucos os anos nos quais me permiti ficar tão à vontade nela, um sentimento que me veio muito forte nessa edição. A mudança obviamente é mais interna, mas também sinto que a feira está cada vez mais inclusiva e interessante para todos os tipos de jogadores.
Faziam alguns anos, por exemplo, que eu não via em destaque os jogos de mesa, além de um beco indie tão grande e desenvolvedores menores ganhando cada vez mais espaço com estandes maiores. Para além disso, temos uma área de Arcade que só sobe nas pesquisas (a cada ano eu amo mais) e uma feirinha que está cada vez mais acessível em termos de preço. Preciso dizer que saí de lá cheia de bottoms e quadros?
Continuo não sendo gamer, minhas habilidades nesse quesito são muito escassas inclusive, mas a energia do ambiente é tão gostosa, as pessoas que trabalham ali tão educadas e as filas relativamente curtas, que me aventurei em alguns jogos como Odisseia e Elowyn, pude conhecer o projeto maravilhoso que é o Super SUS e ainda perdi uns rounds nos jogos de luta que Bárbara e eu amamos jogar.
Em termos de qualidade de evento, levando em consideração o acesso às experiências, locomoção nos corredores da feira, preços de produtos acessíveis, brindes legais, banheiros limpos e vazios, além de ótimas comidinhas e uma abertura sensacional para a imprensa, a BGS se mostrou um ótimo evento em 2024.