Continência ao Amor é uma graça de filme
Continência ao Amor estreou faz alguns dias e passou desapercebido pelo meu radar, até que em sua primeira semana na Netflix, fez grande sucesso e aguçou minha vontade de entender os motivos que fizeram deste, um filme que atingiu o Top 10 da plataforma em 89 países.
E eu, que já estava pronta para me apaixonar quando ouvi os dizeres “comédia romântica”, amei cada pedaço do filme que tem duas horas de duração, mas passa voando. No longa, conhecemos Cassie Salazar e Luke Morrow, que não poderiam ser mais diferentes.
Enquanto Cassie trabalha à noite em um bar em Austin, para sobreviver enquanto persegue seu sonho de se tornar uma cantora. Luke é um fuzileiro naval no Exército, prestes a embarcar para o serviço, que encontra conforto na disciplina inabalável do serviço. Mas um encontro casual no bar de Cassie muda o curso de suas vidas.
Confesso que são poucos os filmes que envolvem serviço militar dos quais eu gosto, talvez Forest Gump seja o único deles na verdade, quer dizer, até agora. Gostei de como eles exploraram a ansiedade dos soldados, que não são apenas pessoas corajosas que querem servir seus países, pois tem também familiares dos quais precisam se despedir e medo pelo que pode ou não acontecer.
Fiquei muito emocionada ao ver as cenas nas quais ocorrem as despedidas e, mais ainda, naquele momento em que tudo está dando certo, mas o pior acontece. Aliás, pela primeira vez posso dizer que curti mais as questões do exército do que o ambiente musical, não porque Sofia Carson cante mal, muito pelo contrário, mas porque o coração do filme não está ali.
Falando em coração, o que é a química deste casal!? As cenas dos dois são tão intensas, cheias de cuidado e obviamente, me fizeram torcer pelos dois do início ao fim. Simplesmente uma boa surpresa neste catálogo que muitas vezes erra, mas aqui acertou demais.