Elvis é impactante em todos os sentidos
Seja como Sebastian em The Carrie Diaries, como um hippie em Era Uma Vez em Hollywood… ou como o prometido Will, em The Shannara Chronicles, Austin Butler sempre esteve em produções das quais eu gosto e, conquistou meu amor de vez interpretando o rei do rock em uma versão autêntica, levemente fantasiosa e muito, muito sexy.
Começo meu texto falando sobre Butler porque ele É o filme, mas também tenho que dizer que, aqui, quase todas as exuberantes sacadas de Baz Luhrmann funcionam bem e nos fazem quase não sentir as 2h40 de filme. O último ato é um pouco cansativo, mas você consegue entender a necessidade dele, é quase como se fôssemos advogados do longa, pois quando a caracterização falhava um pouco- no caso do Tom Hanks- ou quando eu achava que já tinha dado, também queria ver mais, saber mais.
Em Elvis, acompanhamos trechos da ascensão ao estrelato do cantor, assim como sua decadência, seu vício e o relacionamento complicado com o enigmático (para ser gentil) empresário, Tom Parker, por mais de 20 anos. Acho legal como a narração do vilão desta história, que tenta se ausentar da culpa a todo momento, o compromete ainda mais, no entanto, penso que o filme se beneficiaria bastante sendo produzido por outro ponto de vista, talvez o do pai de Presley ou o de Priscila.
De qualquer forma, não há como negar: a cada apresentação, rebolada e olhar, eu entendia a excitação das mulheres, a fama de Elvis e o que transformou um garoto fã de heróis em um dos artista que perpetua mesmo após sua morte. O cantor não era bonzinho e, eu sei, não era grande amigo de todos os figurões do jazz que aparecem na obra, mas o que ele fez com a música, o poder de libertação que exerceu nas mulheres em uma época opressiva, tudo isso é digno de nota.
Acho muito justas as indicações que estão por vir, aliás, torço muito por Austin Butler na corrida pelo Oscar, mas e vocês Freaks, já assistiram o filme?