Grande Menina, Pequena Mulher: um clássico da Sessão da Tarde que tem muito a ensinar
Como você tem lidado com suas emoções? Você segue agindo com base nos traumas da sua infância? Como uma pessoa rodeada pelo universo da inteligência emocional, preciso falar de um filme icônico que revi recentemente e transmite ensinamentos positivos sobre esses aspectos: Grande Menina, Pequena Mulher.
No longa, Molly é uma jovem mimada que vive da fortuna deixada por seu pai, um astro do rock já falecido. Após ter toda sua herança roubada pelo seu contador, ela é obrigada a deixar as regalias de lado e procurar emprego. Molly começa então a trabalhar como babá de Ray, uma precoce garota de 8 anos com quem passa a aprender muito sobre a vida.
Estrelado por Brittany Murphy e Dakota Fanning, o longa é certeiro em mostrar a relação de amigas que se estabelece entre Molly e Ray, que apesar de terem idades diferentes, estão passando por dilemas semelhantes, sendo adultas e crianças ao mesmo tempo.
Ao assistir o filme, fica óbvio toda a maturidade que vai se instalando em Molly, isso, através da convivência com Ray. No entanto, o que mais gosto aqui é do que vai acontecendo com a menina mais nova, que finalmente entende que é uma criança e que precisa de cuidados, que está tudo bem demonstrar vulnerabilidade.
Uma vez ouvi que somos crianças crescidas, mas que temos que parar de achar que as crianças são adultos pequenos, porque elas nunca passaram por essa fase. E é verdade, como podemos esperar maturidade de uma criança que ainda está crescendo e se entendendo? Como podemos esperar resposabilidade de uma adulta que nunca teve uma referência sobre isso?
Molly vai curando seus traumas durante todo filme, pois se vê em Ray. Já a menina mais nova, vai lidando com seus sentimentos para que não virem traumas no futuro. Tudo isso, ao som da linda Molly Smiles e enquanto observamos duas atrizes sendo extremamente grandes em tela.
Grande Menina, Pequena Mulher está disponível no Prime Video.
