FREAKS REVIEW

A Ordem – 2ª Temporada (Crítica com SPOILERS)

Imagem Divulgação Netflix

A Ordem, o drama teen sobrenatural da Netflix, está de volta para mais um ano e trazendo cada vez mais novidades. A série que aborda um mundo cheio de lobisomens, magias e sociedades secretas trazendo tudo isso em um campus de universidade está apostando cada vez mais alto.

Na primeira temporada somos apresentados a Jack Morton (Jake Manley) órfão e calouro da Universidade de Belgrave que com ajuda de seu avô Peter (Matt Frewer) buscam vingança contra o pai de Jack, que supostamente ajudou na morte da mãe de Jack. Para isso, Jack resolve entrar numa antiga sociedade secreta que diz estar em Belgrave, a “Ordem Hermética da Rosa Azul”. Jack foi escolhido para a ordem, mas sem saber que seu pai é o líder ou como chamam, o Gran Mago, sendo o grande vilão final da temporada.

Ao mesmo tempo que Jack foi escolhido para a Ordem da Rosa Azul, ele também é escolhido por uma pele de lobisomem se tornando membro de um grupo de lobisomens conhecidos como “Cavaleiros de São Cristovão” e ao lado de Randall (Adam DiMarco), Hamish (Thomas Elms) e Lilith (Kawennáhere Devery Jacobs) enfrentam a ordem. Vivendo em dois mundos e sem saber qual lado escolher, Jack se apaixona por Alyssa Drake (Sarah Grey), uma jovem e poderosa membra da ordem. Após grandes aventuras e perigos Jack ao lado de seus amigos lobos e alguns membros da ordem conseguem destruir o vilão. Infelizmente para sua própria proteção Alyssa apaga a memória de Jack e dos outros cavaleiros os fazendo acreditar que a ordem não existe.

A segunda temporada e a vingança

Se na primeira temporada a principal motivação foi a vingança de Jack para com seu pai, na segunda temporada a vingança agora é contra a ordem. A série começa com um pulo temporal de alguns meses, os lobos separados e sendo vigiados por membros da ordem que garantem que não se lembrem de nada de seu passado, apesar disso, as peles dentro deles a cada uso de magia no campus faz com que eles se lembrem um pouco do que passaram dificultando o trabalho deles. Apesar disso, não demora para terem suas memórias devolvidas e começarem a armar um plano de vingança contra a ordem, agora como membros da ordem.

Diferente da primeira temporada muitos personagens secundários tem mais desenvolvimentos, os cavaleiros por exemplo têm muito mais espaço de tela que na temporada anterior. Infelizmente, após um plano desastroso e impulsivo dos lobisomens para se vingar da ordem, Lilith some da temporada só retornado para o final. Em compensação Vera Stone (Katharine Isabelle) e Gabrielle Dupres (Louriza Tronco) ganham muito mais destaque, aparecendo praticamente todos os episódios. Como visto no final da primeira temporada, Vera se torna a Gran Magus no lugar do pai de Jack, porém tendo que lidar com as consequências da impulsividade dos lobisomens e de vários opositores dentro da própria ordem.

Imagem Divulgação Netflix

O Pessoal dos filhos de Prometeu são um pouquinho estranhos…

A expansão da mitologia

Na segunda temporada a série tratou de se aprofundar ainda mais na mitologia construída na primeira. Um bom exemplo disso foi a adição de novos elementos como os demônios, nos capítulos 4 e 5, e também a duas novas sociedades secretas a dos filhos de Prometeu que tem por sua vez um ideal mais voltado para o convívio com a natureza e para um tipo de contato mental entre seus membros. E a Práxis, um grupo que tem como principal objetivo dar a magia para todas as pessoas e nas consequências que isso pode causar.

A rivalidade entre a Ordem da Rosa Azul e as novas sociedades apresentadas é bem interessante, mostrando outras visões do uso da magia além daquelas apresentadas anteriormente. A temporada também acaba por ampliar também os limites da própria Ordem Hermética, contando que existem várias sedes, inclusiva em outros países e até nas nossas terras tupiniquins. Infelizmente, os cavaleiros de São Cristóvão são bem pouco explorados nesse quesito, mostrando somente que no passado eram na realidade, membros da ordem e no decorrer da temporada acabam voltando as suas “raízes”. Ainda não sabemos como as peles foram criadas, qual a extensão dos poderes delas e como eram os cavaleiros antigos. Resta-nos esperar para ver se essas perguntas serão sanadas na terceira temporada.

Imagem Divulgação Netflix

Vai e volta… O casalzinho mais difícil!

O final surpreendente e o futuro

No final a Práxis está atrás de um feitiço que somente a Vera tem. Alyssa se torna praticamente a líder da Práxis o que acarreta em muitos problemas para a relação dela com Jack. Inclusive, esse desde a primeira temporada é um problema, é algo que muitos fãs (inclusive este que escreve) acha verdadeiramente problemático, mas a quem goste.

Um dos pontos altos foi Vera e Gabrielle, Vera e Hemish com o passar dos episódios vão se tornando um casal que no começo causa uma certa estranheza, mas no final acabam dando certo, chegando a ser bonito as cenas onde ele demonstra sua preocupação com ela. Outro casal que começou a se formar é Randall e Gabrielle, que se caracterizaram como uma “inimizade colorida”.

Inclusive Gabrielle se torna uma membra da matilha dos lobos, após um arco de redenção e de amizade com os lobisomens se torna a quinta cavaleira. Infelizmente pelas mãos dela, ou melhor de Midnight que assume seu corpo e acaba acontecendo alguns problemas. Mas que com toda certeza serão resolvidos na terceira temporada, principalmente depois da cena final. Quer saber o que acontece? Corre lá na Netflix e maratona A Ordem!

Nota: 8 de 10 Episódio Destaque: 2×03 (Todo vibrou com o roubo mágico e com a demônio ladra)

Pergunta: Qual o melhor casal dessa temporada? Randall e Gabriele? Vera e Hemish? Lilith e Nicole ou Randall e Hemish?

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