Lobisomem na Noite é um ótimo exemplo de liberdade criativa
Essa semana estou elogiando a Marvel e com muita razão! Depois de um excelente último episódio de She-Hulk, assisti ao especial de Lobisomem na Noite, um exemplo que deve ser seguido pelo próprio estúdio e também pelo concorrente.
Na obra, que se inspira muito nos antigos filmes de monstro, uma cabala de caçadores de monstros se reúne no Templo Bloodstone após a morte de seu líder. Em um estranho memorial, os participantes, em busca de poder, se envolvem na competição por uma relíquia poderosa.
Ao apresentar uma história curta, bem dinâmica e mais adulta, Lobisomem na Noite prepara a entrada de obras mais adultas no catálogo do Disney+, aliás, faz um ótimo trabalho com isso. Confesso que eu não imaginava que o especial partiria para um aspecto tão gráfico, mas por ser em preto e branco, permitiu que tivéssemos bastante violência e muitas cenas com sangue, o que eu gostei demais.
Além disso, pudemos ver uma roupagem interessante no lobisomem, que através das sombras das paredes e dos movimentos rápidos, consegue passar essa aura assustadora. Neste sentido, mal posso esperar para ver Jack Russel em outras obras da Marvel, em Blade ou Cavaleiro da Lua talvez, pois o personagem é uma ótima adição mística aos personagens do estúdio.
Para finalizar, acho importante falar da direção, feita pelo talentoso compositor Michael Giacchino, que em seu primeiro trabalho como diretor na Marvel, mostra potencial e muita identidade.